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Comandante do 17º Batalhão fala sobre polêmica no encontro de motociclistas

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Tiago Marques | Redação 96FM

062853201519031O Comandante do 17º Batalhão de Policia Militar de Guanambi, Ten. Coronel Braga, concedeu entrevista à Rony Martins no 96 Notícias 1ª Edição desta segunda-feira (17). O objetivo foi prestar esclarecimentos sobre o episódio que resultou na apreensão de 4 motocicletas durante a realização do 2ª MOTOFEST na Praça do Feijão.

Durante todo o fim de semana circulou nas redes sociais comentários criticando a conduta do comandante que teria sido intolerante e prejudicado o andamento do evento. O problema começou quando a Polícia Militar abordou um grupo de motociclistas de Caetité que estariam cometendo abusos na condução dos veículos.

Durante a entrevista o comandante disse que desde que assumiu o comando, as ações de combate a criminalidade do batalhão têm sido pontuais e constantes no que se refere ao combate a criminalidade. Ele ressaltou que as ações continuarão a ocorrer dentro da legalidade, independente da condição socioeconômica do indivíduo que esteja cometendo o ato ilegal.

Sobre o episódio ocorrido no evento, ele foi enfático ao defender a ação policial. “Por ser um encontro de motociclistas, determinadas pessoas acham que não há regras, mas nós vivemos numa sociedade onde elas existem e quando elas não são cumpridas o estado entra para corrigi-las. Nos fizemos previamente uma ação de divulgação sobre a não tolerância com a poluição sonora, que implica também em direção perigosa quando associada ao corta giro e acrobacias. Um grupo de Caetité veio de Caetité e já entrou na cidade infringindo essas normas. Ao chegarem ao local de entrada do evento nós fizemos a abordagem no sentido de educar sobre as regras, principalmente relativo ao barulho e a pertubação do sossego. No entanto, foi constado que 4 motocicletas estavam sem o devido emplacamento e por estarem em desconformidade com a legislação de trânsito foram recolhidas e seus condutores autuados pela irregularidade.” Explicou.

O comante ainda atribuiu a repercussão negativa da ação policial ao fato das motocicletas apreendidas serem de alto valor comercial e não motocicletas comuns. “A polícia tem que trabalhar de forma igualitária. Tenho certeza de que se fossem ali apreendidas motos de 100 ou 150cc não teria toda essa repercussão. A ação da polícia foi legal, imparcial, agindo sempre dentro da justiça. A policia tem a obrigação de apreender também aquelas motocicletas irregulares de pessoas mais favorecidas.” Ele negou que tivesse acontecido blitz nas entradas da cidade no sentido de impedir o acesso de motociclistas ao evento. “Todas nossas ações foram preventivas, no sentido de educar os participantes para respeitarem as regras”.

Ouça a entrevista

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