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Após cinco meses de inaugurado, Observatório FG do Semiárido Nordestino consolida incentivo à pesquisa na região

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Ascom FG

O Observatório FG do Semiárido Nordestino surgiu com a proposta de ser um centro de estudos multidisciplinares orientado para temáticas que envolvam o semiárido do Nordeste brasileiro, visando nortear projetos, subsidiar pesquisas e contribuir para a formulação e implantação de políticas públicas.

Inaugurado oficialmente em setembro de 2015, o projeto vem ganhando cada vez mais importância no cenário regional e, prestes a completar cinco meses de inaugurado, já se configura como relevante estratégia de fomento à pesquisa no âmbito da Faculdade Guanambi, em seus cursos de graduação.

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Atualmente o Observatório conta com sete núcleos de pesquisa no contexto ambiental, socioeconômico, saúde e agronomia, com total de 37 professores da FG envolvidos diretamente com o projeto. Além disso, somam à equipe quatro colaboradores doutores de outras universidades e cinco discentes bolsistas de iniciação científica. O professor Thomas Leonardo Marques, um dos coordenadores do Observatório, destaca que os núcleos de pesquisa e os aspectos multidisciplinares contribuem para a identificação das demandas da sociedade civil e aplicação das pesquisas realizadas. “Temos como finalidade a constituição de uma rede colaborativa de pesquisadores do semiárido brasileiro”, destaca.

Desde sua criação até hoje, os pesquisadores do Observatório FG já publicaram oito trabalhos científicos em eventos regionais e nacionais. Atualmente, aguarda o aceite para mais três produções científicas. Em destaque estão as pesquisas e debates preservacionistas na Serra de Montes Altos; análise sistemática da área urbana de Guanambi; elaboração de mapas colaborativos; debates sobre a Psicologia ambiental no semiárido; estudos na Bacia do Verde Grande; análise da Bacia do Rio das Rãs, entre outras pesquisas que estão em execução.

Segundo a professora Deborah Marques, uma das coordenadoras do projeto, a carência de uma base de dados organizada na região Nordeste foi um dos motivos para a criação do Observatório. Para a docente, o projeto vem desempenhando uma função fundamental para pesquisadores de diversas áreas do conhecimento. “Nosso projeto é bem audacioso, mas andamos a passos largos e sólidos para alcançar nossos objetivos”, afirma.

A sistematização e organização da base de dados ocupa um papel central na concepção do Observatório. O professor Carlos Magno, também coordenador do Observatório, afirma que os dados governamentais relativos à nossa região podem ser melhor aproveitados para transformar em informações científicas que beneficiem a qualidade de vida da população. “Nossa proposta é analisar estes dados e transformá-los em informações capazes de fomentar a elaboração de políticas públicas”, destaca o professor.

Visando fomentar políticas públicas e dar aplicabilidade às pesquisas, o Observatório tem realizado parcerias colaborativas com o Consórcio Público de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão. Instituído em 2013, o Consórcio tem o objetivo de contribuir para a elaboração de propostas para o desenvolvimento regional, inclusive realizando debates e executando estudos em parceria com o Observatório.

FG investe em pesquisa – De acordo com os coordenadores, a Faculdade Guanambi desenvolve um papel fundamental no fomento às pesquisas realizadas no contexto do Observatório. A maioria dos docentes envolvidos no projeto são dedicação exclusiva da FG, o que permite aos pesquisadores ter carga horária específica direcionada à pesquisa. Além disso, a instituição também disponibilizou bolsas de iniciação científica para todos os discentes dos cursos de graduação que integram o corpo-técnico científico permanente.

“A Faculdade Guanambi dá todo apoio ao Observatório, oferecendo suporte para as pesquisas, coletas de dados e divulgação dos trabalhos realizados em eventos científicos. Além disso, a FG montou toda infraestrutura necessária para o funcionamento do Observatório, como a aquisição de softwares para análise de dados georeferenciados e local equipado para funcionamento do projeto”, destaca o professor Carlos Magno.

“O total apoio à pesquisa por parte da FG nos incentiva a prosseguir com o trabalho. Isso é importante porque, tradicionalmente, as faculdades da iniciativa privada no Brasil não investem em pesquisa, principalmente no semiárido baiano. O fato de a FG investir expressivos recursos em pesquisa faz dela uma instituição diferenciada”, declarou a professora Deborah Marques, que é doutoranda em Direito pela Universidade de Buenos Aires (UBA).

Iniciação científica – Para a discente do 6º semestre do curso de Engenharia Civil, Luciene Rodrigues, ter sido aprovada na seleção para monitoria do Observatório vem contribuindo muito para sua formação acadêmica. “Temos aprendido muito na prática da pesquisa. Desde que fui aprovada para a monitoria do projeto, venho aperfeiçoando minha formação acadêmica, especialmente com foco na pesquisa”, disse.

Também foram aprovados no processo seletivo os discentes Ericson Domingues (Engenharia Civil), Beatriz Rabelo (Biomedicina), Helen Cotrim (Direito) e Lili Lane Vilas Boas (Nutrição). “Ingressar num grupo de pesquisa multidisciplinar foi muito importante para minha vida acadêmica e pessoal”, destaca Lili Lane, aprovada no último processo seletivo.

 

Saiba mais sobre o Observatório em: www.observatorio.faculdadeguanambi.edu.br.

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