27.7 C
Guanambi
19.9 C
Vitória da Conquista

Prefeito de Riacho de Santana está preso, chefe de gabinete e sobrinho também estão encarcerados

Mais Lidas

Foto: BLOG DO ANDERSON
Foto: BLOG DO ANDERSON

A Polícia Federal cumpre três mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e cinco de medidas cautelares em Guanambi, Tanque Novo e Riacho de Santana, no Sudoeste Baiano, na manhã desta quinta-feira (5). Intitulada de Operação Imperador, a ação acontece contra membros da Administração Pública de Riacho de Santana, entre eles o Prefeito Tito Eugênio Cardoso de Castro, o chefe de gabinete e um vereador. Em entrevista coletiva na Delegacia da Polícia Federal em Vitória da Conquista, o delegado Rodrigo Kolbe informou que o alcaide Tito Eugênio foi detido em um hotel de Salvador e levado juntamente com outros acusados ao Presídio Lemos Brito. A operação conta ainda com ajuda do Ministério Público Federal e da Controladoria Geral da União. Conforme o G1, o Inquérito Policial foi instaurado em 2014 e apurou fraudes nos contratos de transporte escolar realizados entre o município e empresas constituídas em nome de laranjas. De acordo com a prefeitura, os setores da administração municipal não estão funcionando nesta quinta-feira por causa da investigação. Apenas a recepção e tesouraria tem atividade. De acordo com as investigações, o esquema aconteceu entre 2009 e 2015.

Ao longo desses seis anos, parentes, pessoas próximas e o próprio Prefeito se beneficiaram do esquema, segundo a PF. Os proprietários das empresas envolvidas e o contador que auxiliava a organização criminosa também são alvos da operação. Entre as medidas cautelares impostas estão a suspensão do exercício da função pública, a suspensão de exercício de atividade econômica, a proibição de acessar as dependências da Prefeitura Municipal ou qualquer repartição pública municipal de Riacho de Santana e a proibição de contratar com o poder público, direta ou indiretamente. A decisão foi expedida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, e as penas máximas, se somadas, podem chegar a mais de 30 anos de prisão. O nome da operação é uma referência ao principal investigado, o prefeito, que tem o mesmo nome de dois imperadores romanos. Confira a seguir a entrevista coletiva acompanhada pelo BLOG DO ANDERSON quando o delegado da PF Rodrigo Kolbe e o chefe da Controladoria Geral da União na Bahia, Adilmar Gregorini, detalham a Operação Imperador.

Ouça a entrevista do delegado da polícia federal

Notícias Relacionadas

Deixe uma resposta

Últimas