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FG debate Luta Antimanicomial

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As transformações ocorridas no campo da saúde mental, especialmente nas últimas três décadas, bem como as mobilizações do movimento da luta antimanicomial pelos avanços da reforma psiquiátrica, geraram a criação de novos dispositivos de atuação profissional e de uma nova política em nível institucional, social e também cultural, no âmbito do cuidado ao sofrimento psíquico, enfrentando as práticas repressivas e a lógica manicomial.

Para discutir o tema proposto, aconteceu, no dia 17/05, no campus da Faculdade Guanambi, uma importante discussão sobre a luta antimanicomial e os atuais desafios para a saúde mental no Brasil. O evento foi organizado pelo Diretório Acadêmico e pelo Colegiado do curso de Psicologia e contou com a presença dos professores Anna Luísa Castro, Joscimar Silva e Paulla Dyeli. Também estavam presentes o discente Alfredo Baleeiro, a psicóloga Camila Costa e a convidada especial da mesa de debates, Roseni Lavigne.

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Foram discutidas a importância das conquistas nos últimos anos no que diz respeito às políticas de saúde mental, que estabelecem novas formas no cuidado às pessoas em sofrimento mental, através de uma prática comunitária, psicossocial, adquiridas através da luta social, que fazem avançar a Reforma Psiquiátrica.

“Momentos como este nos dão a oportunidade de discutir a necessidade de enfrentamento e ruptura com um modo de pensar da sociedade que é segregador, que oprime a diferença, e a necessidade de combater essa lógica manicomial, de possibilitar experiencias e vivencias diferentes”, afirmou o estudante Alfredo Baleeiro, do X Semestre de Psicologia e um dos organizadores do evento.

A Profa. Anna Luísa Lélis, destacou que a luta antimanicomial não deve ser lembrada apenas no dia 18 de maio, mas deve ser um enfrentamento diário na prática da Psicologia. “Esperamos estimular um compromisso do alunado, professores e da academia em geral com a luta antimanicomial e o contexto da saúde mental, enquanto campo imprescindível e fundamental para atuação de profissionais das mais diversas áreas, especialmente da Psicologia”, afirmou a docente.

18 de maio –  O Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi instituído após profissionais da saúde mental, cansados do tratamento desumano e cruel dado a usuários do sistema de saúde mental, organizarem o primeiro manifesto público a favor da extinção dos manicômios durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental realizado em 1987, na cidade de Bauru/SP. Naquela manifestação, nasceu o Movimento Antimanicomial.

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