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Macarrão deixa a prisão e diz que participou da morte de Eliza Samudio por vingança

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Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, de 32 anos, disse nesta sexta-feira (2) que participou do crime envolvendo a morte da modelo Eliza Samudio, em 2010, por ganância. “Infelizmente não tem como voltar atrás. Porque, se pudesse voltar atrás, eu voltaria. […] Acho que qualquer ser humano tem que ter uma segunda chance.”

A declaração foi feita na primeira entrevista de Macarrão concedida após deixar o Complexo Penitenciário Doutor Pio Canedo, em Pará de Minas. Após oito anos da condenação, ele agora cumpre o restante da pena em regime aberto domiciliar. Macarrão conseguiu da Justiça autorização para cumprir a pena em regime aberto domiciliar na última quinta-feira (1º). A saída da penitenciária era esperada para o mesmo dia, mas um erro no sistema de informação do judiciário fez com que constasse a existência em aberto de um mandado de prisão já cumprido contra Macarrão. Após corrigida a falha, um novo alvará de soltura foi expedido nesta sexta-feira e cumprido por volta das 22h30.

Segundo decisão judicial, a alternativa do regime aberto domiciliar foi concedida porque não existe um albergue em Pará de Minas para que a sentença seja cumprida de outra forma.

Luiz Henrique Ferreira Romão foi condenado em novembro de 2012 a 15 anos de prisão em regime fechado por homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, a modelo Eliza Samudio – e mais três anos em regime aberto por sequestro e cárcere privado.

A Justiça considerou que ele agiu junto com o goleiro Bruno Fernandes, com quem Eliza Samudio teve um filho. Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade. O jogador foi condenado pelo crime em março de 2013.

Em 2016, Macarrão obteve progressão da pena para o regime semiaberto e como a penitenciária onde estava, a Nelson Hungria, em Contagem, só aceitava o fechado, a defesa pediu a transferência dele para uma cidade do interior de Minas. Na época, foi alegado que ele tinha parentes em Pará de Minas.

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