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Vereadora do PSOL, Marielle Franco é morta a tiros no Rio de Janeiro

A vereadora Marielle Franco é reconhecida por ações ativista do movimento negro e crítica da violência policial do Rio de Janeiro

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A vereadora Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, na noite desta quarta-feira (14). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu. Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços.

Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam. Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada

De acordo com o ex-chefe de Polícia Civil do Rio e comentarista da TV Globo, Fernando Veloso, além da assessora, uma outra testemunha do crime já prestou depoimento na Divisão de Homicídios na madrugada desta quinta-feira (15). Uma das hipóteses do crime, segundo a polícia, é execução, mas outras não são descartadas.

Segundo o G1, o corpo de Marielle será velado na Câmara dos Vereadores a partir das 11h desta quinta-feira (15). Durante a madrugada, um buquê de flores vermelhas foi colocado em frente a uma das entradas principais da Câmara como forma de homenagem à vereadora.

Repercussão

A morte da vereadora Marielle Franco (Psol), famosa por ser ativista do movimento negro e crítica da violência policial do Rio de Janeiro, teve repercussão nos principais jornais do mundo.
O caso, mais um registrado na onda de violência no Rio, foi divulgado em publicações norte-americanas como o “The New York Times”, “The Washington Post” e a rede “ABC News. Além disso, a televisão estatal com sede na Venezuela, Televisión del Sur, e o jornal britânico “The Guardian” noticiaram a morte da política.
A matéria original foi produzida pela agência de notícias Associated Press e distribuída aos veículos dos EUA. “Um membro do conselho da cidade e seu motorista foram mortos a tiros por dois assaltantes não identificados em uma rua no centro, no Rio de Janeiro, a segunda maior cidade do Brasil, onde militares foram convocados há um mês após uma onda de violência”, diz o texto.

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