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Servidores da Embasa de Guanambi aderem à greve

Com a paralisação ficaram suspensas as prestações de serviços como: atendimento, ligação de água e esgoto, corte de água, leitura de hidrômetro, obras, atividades administrativas, desobstrução de rede

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Joana Martins/ Agência Sertão

Os funcionários da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) de Guanambi estão com as  atividades paralisadas desde terça-feira (03). Eles aderiram à paralisação da categoria que reivindica ajustes salarial e alguns benefícios.

Com a paralisação ficaram suspensas as prestações de serviços como: atendimento, ligação de água e esgoto, corte de água, leitura de hidrômetro, obras, atividades administrativas e desobstrução de rede. Segundo a administração da Embasa de Guanambi, os serviços de tratamento de água e esgotos, religação e outras urgências estão sendo realizadas.

A previsão de termino da  greve é que seja nesta quinta-feira (05) e no dia seguinte as atividades normalizem.” Se houver acordo voltaremos as atividades antes. Caso não, voltaremos realizar todas os procedimentos apenas na sexta-feira”, explica um funcionário.

Acordo coletivo

A diretoria da Embasa apresentou uma nova proposta para o acordo coletivo. No entanto, houve discordância com a proposta que prevê 2% (sendo que inflação foi de 1,69%) para o reajuste salarial e alguns benefícios, mas incluindo a coparticipação no plano de saúde, causa principal da insatisfação.

A coparticipação, item mais criticado da proposta pelos servidores, prevê a incorporação de R$ 60 na tabela salarial da empresa, mas inclui o pagamento, pelo empregado, de 10% do valor dos procedimentos médicos realizados. Ela só não se aplicará para pacientes internados a partir de 24 horas, hemoterapia (transfusões e tratamentos de hemofílicos), hemodiálise e diálise peritoneal, exames preventivos tipo mamografia, PSA, pesquisa de sangue oculto nas fezes, Papanicolau e oxigenoterapia.

Além disso, ficarão isentos de pagamento da coparticipação os procedimentos decorrentes de doenças ocupacionais ou de acidente de trabalho. A empresa não poderá descontar mais de 10% da remuneração do empregado por mês. Também constante da proposta, e alvo de críticas, foi o vale alimentação, que a empresa propõe passar dos atuais R$ 35 para R$ 36. O auxílio-educação iria para R$ 300 mensais, e 2% de reajuste nos auxílios-filho especial, funeral, material escolar, bônus junino, natalino e no auxílio creche, sendo que neste último se quer reduzir a concessão do benefício em um ano, para crianças até 5 anos, 11 meses e 29 dias.

A embasa propõem ainda alterar a formação da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), para que ela tenha o direito de escolher um membro. Ao mesmo tempo aceita cláusulas novas reivindicadas pelos empregados, como a entrega da relação mensal de contribuições e fazer as homologações das rescisões de contrato dos empregados na sede do Sindicato.

 

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