O ex-jogador de futebol e senador em exercício Romário (PSB-RJ) foi condenado nesta segunda-feira (31) a pagar R$ 20 mil ao futuro presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero, por danos morais. Em 2013, o parlamentar afirmou que o atual presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) deveria “ficar 100 anos na cadeia”. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) entendeu que a declaração dada por ele foi desrespeitosa, já que ele não apontava os motivos da acusação. Romário recorreu da decisão, argumentando que a sua crítica foi direcionada à administração do futebol brasileiro, não especificamente à Del Nero. A declaração do senador que provocou a criação do processo aconteceu durante evento realizado em São Paulo. “A CBF tem um presidente que é ladrão de medalha, ladrão de luz, ladrão de terreno. Esse cara deveria pegar no mínimo 100 anos de cadeia. E o pior é que pelo que eu estou vendo por aí, se as coisas não mudarem no Brasil, a gente vai ter um novo presidente da CBF que está nesse grupo, que também deveria pegar 100 anos de cadeia, que é o senhor chamado Marco Polo Del Nero”, afirmou. O atual presidente da CBF, José Maria Marín, também moveu ação contra o ex-jogador por conta da declaração, mas perdeu o caso quando ele foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A assessoria do senador informou que espera que o mesmo aconteça com o processo movido por Del Nero, pois ele ainda tramita em primeira instância.
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