Previstas para começarem na próxima segunda-feira (06), as demissões na Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) encontraram uma dificuldade. O Minitério Público do Trabalho, por intermédio da procuradora Andréa Tanus Freitas, entrou com ação na Justiça para que o estado seja obrigado a negociar condições especiais, como estabilidade para os que já estão próximos da aposentadoria, recolocação e também um plano de demissão voluntária. Entre outras questões, dos 1200 funcionários da EBDA, 640 devem receber os avisos amanhã. A procuradora diz que durante a mediação tentada pelo MPT, o governo manteve-se inflexível. O juiz Juarez Dourado Wanderley, da 13ª Vara do Trabalho de Salvador, só deve decidir sobre o pedido de liminar na quarta-feira (08), quando acontece a primeira audiência. A procuradora está otimista. “O juiz está propenso a determinar a suspensão das demissões, mas quer ouvir do estado as razões para não aceitar qualquer tipo de negociação até o momento”, disse. Ele está com Bahiatursa e Ebal na mira. O governador Rui Costa garantiu que todos os que estão próximos de se aposentar serão preservados. As demissões atingem os já aposentados que ainda trabalham e os comissionados. Na Ebal, a empresa será vendida.