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O Sindicato Nacional dos Servidores Federal da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Bahia (Sinasefe-Ifba) deu início a uma ação judicial contra a implantação do ponto eletrônico de frequência para os servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba). No final de 2014, a reitoria da instituição decidiu instalar o ponto eletrônico sem consulta à comunidade acadêmica, segundo o sindicato. Para André Sturaro, advogado do Sinasefe-Ifba, a medida do Instituto é inconstitucional e fere a Constituição Federal. Segundo ele, docentes e técnicos administrativos não são obrigados a ser submetidos ao ponto eletrônico. “É preciso que o reitor saiba que ele não pode fazer o que ele quer, sem consultar a comunidade. Exigimos uma gestão participativa”, afirmou Georges Rocha, coordenador geral do Sinasefe-Ifba. Até o resultado da ação, a orientação do Sinasefe-Ifba é que os servidores não façam uso do aparelho de ponto eletrônico, caso ele seja instalado, mas que registre sua presença de outra forma e a encaminhe para o sindicato.