A 11ª fase da Operação Lava Jato, que prendeu os ex-parlamentares Luiz Argôlo (SDD-BA), Pedro Corrêa (PP-PE) e André Vargas (sem partido), investiga indícios de irregularidades em contratos publicitários da Caixa Econômica Federal (CEF) e do Ministério da Saúde, de acordo com a Polícia Federal. A agência de publicidade de Ricardo Hoffmann – um dos presos desta nova fase – faria subcontratações de empresas fantasmas fornecedoras de materiais publicitários. A polícia diz que, a princípio, essas irregularidades não têm ligação com o esquema descoberto na Petrobras. “Recebem um percentual equivalente a 10% do contrato firmado com a empresa principal, então, nos leva a crer que, provavelmente, seja um percentual a ser desviado para agentes públicos”, explicou o delegado federal Igor Romário de Paula, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (10). O esquema, de acordo com a investigação, tinha mais de uma camada de empresas e como não havia prestação de serviço, estas contratações eram realizadas apenas, conforme os delegados, para a lavagem de dinheiro. As irregularidades teriam ocorrido entre 2010/2011 e 2014.