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Após baderna em prefeitura, justiça impede que grevistas entrem em prédios públicos em Urandi

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Tribuna do Sertão

Em greve, professores da rede municipal de ensino de Urandi, no sudoeste baiano, invadiram o prédio da prefeitura na última terça-feira (14) e promoveram uma confusão generalizada no local, quebrando o patrimônio público e ofendendo funcionários. Segundo informações do Jornal Tribuna do Sertão, a ação teria sido coordenada pela ex-vereadora e atual presidente do sindicato, Idalina Gonçalves Magalhães. A polícia foi acionada e uma guarnição enviada para o local a fim de acalmar os ânimos dos grevistas, que saíram do prédio ameaçando retornar para “quebrar tudo”. Funcionários da prefeitura estiveram na delegacia, onde registraram um Boletim de Ocorrência (BO) por desacato, violação e dano a prédio público. Temendo uma nova invasão, a Assessoria Jurídica da Prefeitura entrou com uma Ação Cautelar Inominada contra o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Urandi, requerendo liminar para impedir a entrada dos grevistas em prédios públicos. Em sua decisão, o juiz Pedro Silva e Silvério considerou que o direito de fazer greve é legítimo, mas que é preciso observar os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, de forma que este direito não prejudique os direitos dos outros. Ele determinou que os representantes do sindicato e grevistas estão impedidos de entrar em prédios públicos, sob pena de multa diária de R$ 10 mil.

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