O argumento de que a cirurgia de coração no valor de R$ 120 mil ressarcida ao deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) por ele ser um parlamentar diplomado está sendo questionado pelo companheiro de legislativo do PSOL, Chico Alencar (RJ). De acordo com o colunista Lauro Jardim, da revista Veja, a explicação dada pelo presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que a condição de deputado diplomado habilitava Aleluia a receber o reembolso é falsa. Significaria, de acordo com o colunista, que, em um determinado momento, o Brasil teve 736 deputados – os 513 da legislatura 2011 e 2015 e os novos 223, que foram eleitos para o mandato entre 2015 e 2019. Para solicitar o ressarcimento, o democrata baiano apresentou, no total, onze notas referentes ao procedimento a que se submeteu – entre médico, anestesista, nutricionista, internação e outros gastos. O montante de R$ 120.630 já foi pago, em três ordens bancárias, porém o corpo técnico da Câmara Federal se opôs ao pagamento, mas Cunha avocou o processo e autorizou, segundo a coluna. Tanto o presidente da Câmara quanto Aleluia se abstiveram de comentar o caso.