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Greve do INSS na Bahia chega ao 2º dia com 100% dos serviços afetados

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Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Bahia continuam em greve nesta quarta-feira (8). Mais de 90% dos municípios no interior da Bahia e capital baiana aderiram à greve nacional deflagrada na terça-feira (7).

Segundo Ricardo Sampaio, coordenador do comando de greve no estado, todos os serviços da Previdência foram afetados, entre eles pedidos de aposentadorias, salários maternidade, auxílio doença, auxílio reclusão e seguro defeso. Ainda de acordo com Sampaio, todos os agendamentos foram cancelados.

A categoria pede reajuste salarial de 27,5 % imediato, com aumento gradual durante os próximos quatro anos. Além do reajuste, os funcionários pedem melhorias nas condições de trabalho e no atendimento à população.

Conforme Sampaio, uma reunião foi realizada na tarde de terça-feira (7) com o Ministério do Planejamento e uma negociação deverá ocorrer no dia 21 de julho. “Essa greve pemanece até o dia 21. Eles [Ministério] ficaram de fazer uma proposta para então definirmos os rumos da greve. Toda parte de reivindicação resolvemos com o Ministério do Planejamento”, informou ao G1.

Os munícipios de Santo Amaro, Ipirá, Cruz das Almas, Valença, Senhor do Bonfim, Salvador, Lauro de Freitas, Santo Antônio de Jesus, Juazeiro, Itabuna, Vitória da Conquista, Alagoinhas, Dias D Ávila, Candeias, Mata de São João, Esplanada, Simões Filho, São Sebastião do Passe, Feira de Santana e Barreiras, entre outros interiores que pertencem às sete gerências do INSS na Bahia estão com 90% das unidades fechadas. “A intenção é parar 100% da unidades”, disse o coordenador.

Conforme nota publicada no site, o Ministério do Planejamento propôs o índice de 21,3%, dividido em parcelas de 5,5% em 2016, 5% em 2017, 4,8% em 2018 e 4,5% em 2019. Ainda segundo a nota, as negociações irão continuar e uma nova reunião deverá ocorrer até o final deste mês.

Ainda segundo Ricardo Sampaio, além da pauta nacional, os servidores na Bahia denunciam que trabalhadores terceirizados que atuam nas agências do estado estão sem receber salário há três meses. De acordo com o coordenador do comando de greve, os 30% de atendimento mínimo ainda não foram estabelecidos nesta quarta-feira. “O governo ainda não solicitou essa definição”, afirmou Sampaio.

Adesão de outros orgãos federais
Além dos funcionários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), servidores federais do Ministério da Saúde, do Ministério do Trabalho, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), na Bahia, também entraram em greve na terça-feira (7) e permanecem com as atividades paradas nesta quarta-feira (8), segundo afirmou a assessoria de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Estado da Bahia (Sindprev-BA). Todas as categorias estão em mobilização pela campanha salarial de 2015.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social do Estado da Bahia (Sindprev-BA), Edivaldo Santana Santa Rita, os servidores pedem reajuste de 27,3%.

Os servidores reivindicam ainda incorporação de gratificações, mais concursos públicos para reposição do quadro funcional, além de plano de cargos e carreiras. A paralisação por tempo indeterminado ficou acordada em uma assembleia realizada no último sábado (4).

Uma nova assembleia dos servidores foi marcada para a próxima sexta-feira (10), às 14h, na sede do Sindoprev-BA, no bairro de Nazaré, em Salvador.

Do G1 BA

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