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Nesta sexta-feira, haverá uma rara do fenômeno chamado lua azul. Se você sair, você pode ver uma transbordante lua cheia. Lamentavelmente, ela não vai estar realmente azul, como muitos pensam – o termo é bem impróprio. Na verdade, uma lua azul não é diferente de qualquer outra lua cheia.
No passado, uma lua azul foi usada para significar “rara”, mas agora o nome é dado quando uma segunda lua cheia acontece no mesmo mês. O ciclo lunar é de cerca de 29 dias e meio, e os meses do ano tem entre 28 e 31 dias. A probabilidade de um ciclo lunar completo, de lua cheia para lua cheia, que ocorre precisamente durante esta janela de tempo, não é, portanto, muito elevada.
A próxima lua azul, por esta definição, vai ser em 31 de janeiro de 2018 – cerca de dois anos e meio a partir de agora. Haverá uma outra lua azul em 31 de março de 2018, e depois haverá outra espera de dois anos.
O termo “lua azul” evoluiu ao longo dos últimos 200 anos ou mais. Inicialmente, uma lua azul era baseada em uma combinação complicada de circunstâncias. Em uma temporada astronômica, normalmente há três luas cheias e se alguma vez houvesse uma quarta, esta seria uma lua azul. No entanto, tudo isso mudou quando o astrônomo James Hugh Pruett escreveu um artigo que foi publicado na revista Sky and Telescope em 1946. Ele definiu a lua azul como qualquer segunda lua cheia em um mês.
Você pode estar se sentindo um pouco desanimado que a lua não vai estar azul, mas luas azuis podem sim acontecer, e já foram observadas em circunstâncias muito especiais. Normalmente, essas luas são relatadas após uma erupção vulcânica ou mesmo um incêndio florestal que libera nuvens de partículas que sobem para a atmosfera. As partículas tem de ser do tamanho perfeito para espalhar para longe a luz vermelha, permitindo que apenas a luz azul atravesse a nuvem de poeira, criando efetivamente uma luz azul.