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Chuva de meteoros atinge seu ápice na madrugada desta quinta-feira

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Na noite entre esta quarta-feira (12) e quinta-feira (13) acontece o apogeu da chuva de meteoros Perseidas. Ela poderá ser vista em todo o Brasil, mas o fenômeno promete ser mais intenso nos Estados do Norte e Nordeste, onde devem ser observados até 100 meteoros por hora a partir das 4h da madrugada da quinta-feira.

“Essa chuva é considerada uma das mais confiáveis para a observação, pois ano após ano apresenta uma taxa de meteoros bastante regular”, explica Gustavo Rojas, astrônomo e físico da Universidade Federal de São Carlos. Para observar o fenômeno, basta olhar para a região Norte e Nordeste do céu.

Céu límpido e escuro são condições essenciais para a sua visualização. Este ano, o apogeu da chuva de meteoros, fenômeno anual que começa em 13 de julho e termina em 26 de agosto, será favorecida pela pouca iluminação da Lua, que estará em sua fase nova.

“A poluição atmosférica, de poeira e luminosa, influencia fortemente na visibilidade do evento. Dessa vez, a Lua não deve atrapalhar a chuva de meteoros Perseidas e, quanto mais próximo da Linha do Equador estiver o observador, melhor será a visão”, explica Rundsthen Nader, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e astrônomo do Observatório do Valongo, na UFRJ.

Estrelas cadentes – Os meteoros da Perseidas (leva esse nome porque os meteoros parecem se originar na constelação de Perseu, ao Norte) são causados pela poeira deixada pelo cometa 109P/Swift-Tuttle, que passa pelo Sistema Solar a cada 133 anos. Quando a Terra atravessa a região do espaço por onde ele passou, esses detritos penetram na atmosfera terrestre e a poeira e o ar à sua volta se aquecem, dando origem aos meteoros, popularmente chamados de estrelas cadentes.

De acordo com a Nasa, a chuva de meteoros Perseidas tem sido observada há pelo menos 2 000 anos e seus meteoros chegam a atravessar o céu a uma velocidade de 60 quilômetros por segundo. Ela costuma ser melhor observada no Hemisfério Norte, onde é possível ver entre 50 e 100 meteoros por hora.

Gabriela Neri – VEJA

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