Obras da Fiol entram na pauta da Câmara dos deputados nesta quarta-feira (21)

Tiago Marques | Redação 96FM

A Câmara dos Deputados vai discutir o andamento das obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). A audiência pública requerida pelo deputado Arthur Maia (SD/BA) será realizada nesta quarta-feira (21).  Já está confirmada a presença do presidente da Valec, Mário Rodrigues Junior.

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Também foram convidados representantes do Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT/BA); do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Industrial da Bahia (Sintepav); e da Pavotec, empresa responsável pelas obras no trecho do lote 05. É aguardada ainda a presença do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa.

Segundo o parlamentar, o motivo para o requerimento foi a demissão em massa e o atraso nos pagamentos dos trabalhadores do Lote 5, compreendido entre Caetité e Bom Jesus da Lapa, justamente a região que compõem sua base eleitoral. A obra chegou a ser paralisada, trabalhadores ficaram mais de três meses sem remuneração, por duas vezes a BR-030 entre Caetité e Guanambi foi interditada por horas em protesto contra a empresa. Na última semana, fornecedores fizeram um segundo protesto em frente ao pátio da empresa bloqueando os acessos com caminhões e automóveis.

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Via assessoria de impressa, o deputado faz críticas ao Governo Federal por incapacidade de gestão na execução da obra, que estava prevista para ser entregue em 2013 e que no momento não tem data para conclusão, consumindo mais de R$4,2 bilhões. Ele criticou o uso eleitoreiro da obra no ano passado quando o ritma de construção estava acelerado. Na Bahia, a obra tinha no ano passado 5,6 mil trabalhadores, hoje são apenas 2,9 mil operários.

Para Maia, essa realidade é reflexo da incapacidade de gestão do governo Dilma. “A obra teve no ano passado um ritmo acelerado e foi utilizada na campanha da presidente Dilma como peça publicitária de um Brasil que estava crescendo e trilhando o rumo do desenvolvimento. Um ano após as eleições, a Fiol está praticamente paralisada, com milhares de demissões e atrasos de salários, aprofundando ainda mais as dificuldades na nossa região. Tudo isso por causa da irresponsabilidade fiscal da presidente Dilma que assaltou o Brasil para se reeleger”, criticou.

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