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Guanambi: Calçadas irregulares e com obstruções dificultam a vida de deficientes

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Tiago Marques | Redação 96FM

Igualdade e respeito à vida são direitos fundamentais do cidadão, expressamente descritos na Constituição do Brasil. Mas muitas vezes, esses direitos são esquecidos para aquelas pessoas que permanente ou temporariamente possuem algum tipo de deficiência física.

Em Guanambi não é diferente, calcadas irregulares, falta de rampas, e desrespeito à largura mínima são comuns, o que torna praticamente inviável a locomoção de cadeirantes e deficientes visuais. Este assunto já foi tema de pesquisa na cidade, em 2013 foi publicado um artigo na 65º Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Pesquisa Cientifica. As pesquisadoras Fabiana Rebouças (Faculdade Guanambi) e Sofia Rebouças (IF Baiano Campus Guanambi) dissertam sobre as dificuldades de locomoção de deficientes visuais na cidade. Elas concluíram que exite omissão do poder público no cumprimento de leis que determinam a acessibilidade, principalmente em órgãos públicos e vias urbanas.

“No entanto, as pessoas precisam aprender a respeitar essas diferenças e se adequar para que o outro possa viver de maneira independente como qualquer cidadão que não sofre limitações. Impedir que alguém caia, se machuque, ou seja exposto a um risco desnecessário, é dever de cada um, mesmo que não esteja no papel de garantidor dessa proteção”. Afirma o artigo.

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Se não bastasse os problemas estruturas de prédios públicos e privados e muitos por falta de sensibilidade dificultam a vida de dessas pessoas obstruindo rampas ao estacionar irregularmente, ou simplesmente usando a calçada como depósito, como na foto enviada por uma leitora do Mix96, tirada na Rua Anísio Teixeira (rua do Abrigo), bairro Paraíso.

Quem sente na pele esta falta de respeito é o cadeirante Rafael, em seu canal do Youtube ele relata os transtornos e humilhações que passa no dia-a-dia para transitar pela cidade e ter acesso a locais públicos e privados, Há pouco mais de um mês ele postou um vídeo intitulado “Não sou deficiente, a minha cidade que é”.

 

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