Cristiano Fádel | Rádio Igaporã
Os trabalhadores demitidos das obras no Parque Eólico Alto Sertão III prosseguiram no movimento de protesto, com o objetivo de conseguir um diálogo com representantes da Renova Energia. Até o momento a empresa se mostrou indiferente às reivindicações dos trabalhadores, conforme denunciam lideranças comunitárias.
Após o segundo fracasso para estabelecer negociações com a Renova, em reunião realizada na terça-feira (1), no plenário da Câmara de Vereadores, os trabalhadores saíram pelas ruas da cidade conclamando o apoio popular e, principalmente, do comércio local, para que as empresas revejam a contratação de trabalhadores, priorizando os igaporaenses.
Na manhã desta quarta, o protesto se estendeu às vias de acesso ao canteiro de obras, bloqueando a passagem de pessoas e equipamentos que partiram da cidade através da BR 430 e pelo Bairro Alto da Usina.
Os trabalhadores aguardaram durante todo o dia, impedindo a passagem dos veículos e paralisando as obras. Nenhum representante das empresas apareceu para negociar, conforme declaração do Padre Paulo Henrique, pároco local, que lidera a Comissão Paroquial do Meio Ambiente (CPMA), criada para dar suporte às comunidades impactadas com as obras do Parque Eólico.
O protesto prosseguirá nesta quinta-feira (3), novamente impedindo o trânsito dos veículos e trabalhadores, com destino ao canteiro de obras. O grupo está disposto a manter o movimento, até conseguir negociar com a Renova Energia.
O Padre Paulo Henrique divulgou um convite pelas redes sociais.
“Caros irmãos. Paz para todos. Hoje iniciamos as manifestações de luta dos trabalhadores, pela contratação de seus trabalhos por parte das empresas de energia eólica que estão instaladas aqui. Como cristãos não podemos ser omissos a tão nobre causa. As empresas não compareceram em nenhum dia das reuniões, mostrando verdadeiro descaso ao povo de Igaporã. Por isso, convido a todos para nos unirmos aos trabalhadores nessa luta, mesmo que Vc já tenha seu ganha pão garantido. A empresa no início prometeu que 70% da mão de obra seria local. Onde estão esses trabalhadores? Por isso vamos nos unir minha gente. Esse movimento não tem vínculo político nenhum. Somos livres e a briga é com as empresas. Amanhã cedo as estradas serão fechadas novamente. Junte-se a nós. Que o Deus justiça seja nossa força.”
Esta postagem foi publicada em 3 de dezembro de 2015 08:41
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