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Nos últimos anos, com o processo acentuado de urbanização, as cidades de pequeno e médio portes começaram a estudar ações para processar os resíduos sólidos, na tentativa de garantir um meio ambiente ecologicamente equilibrado. Este foi o tema da reunião que aconteceu com o Secretário Municipal de Desenvolvimento da Agricultura e do Meio Ambiente de Caculé, Irineu Barbosa e com a Chefe de divisão do Meio Ambiente, Morgana Brito.
Na reunião, ocorrida no dia 15/03, no município de Caculé, os coordenadores do Observatório FG do Semiárido Nordestino e o Secretário Executivo do Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Alto Sertão, Anderson Santana, discutiram formas de descarte de resíduos sólidos de forma que o meio ambiente seja preservado. O Prof. Carlos Magno Clemente, coordenador do Observatório FG, afirmou que “as tutelas ambientais devem ser pensadas de forma holística e a junção entre a Faculdade Guanambi e o Poder Público pode potencializar os efeitos benéficos para o meio ambiente”.
observatorio1Como desdobramento da reunião, foi realizada uma visita técnica na área de descarte de resíduos sólidos em Caculé. O Prof. Thomas Marques, coordenador do Observatório FG, afirmou que a área usada atualmente para descarte é passível de recuperação ambiental e a Faculdade Guanambi possui professores capacitados para auxiliar nos estudos e indicações de ações para a recuperação da área, bem como para a melhoria na disposição e tratamento dos resíduos sólidos.
Segundo o docente, o Observatório FG do Semiárido Nordestino possui núcleos com enfoque na perspectiva ambiental, tais como o Núcleo de Pesquisa da Conservação e Biodiversidade do Semiárido (CONBIOS), o Núcleo de Bioprospecção do Semiárido (NEBSA) e o Núcleo de Pesquisa Toxicologia Ambiental e Ocupacional no Semiárido, que podem contribuir para um estudo mais aprofundado do tema.
“A Faculdade Guanambi vem investindo, expressivamente, na realização de pesquisas aplicadas que têm como objetivo principal a melhoria socioambiental”, declarou a Profa. Deborah Marques, também coordenadora do Observatório FG. Para a docente, o tema responsabilidade ambiental deve estar na pauta do poder público municipal.