Rio – Ele ainda não tem slogan, partido ou plataforma política definida, mas poderá, a partir de 2017, ocupar uma cadeira na Câmara de Vereadores do Rio. O técnico Joel Santana recebeu convite para disputar as eleições municipais em 2016 e, embora não revele qual será seu destino (“Isso aí é segredo de estado, rapaz!”), diz-se “animado com a ideia”.
“Foi uma reunião de 30 minutos com uma pessoa forte, daí surgiu a ideia…Seria ótimo fazer algo pelo Rio, pelo país. De repente, com a ajuda dessa pessoa, eu vou, hein! Mas ainda sou técnico de futebol”, garantiu o treinador, ao seu estilo. Ele está sem emprego desde sua saída do Vasco da Gama, no final de 2014.
O eventual marqueteiro de Joel para campanha poderá explorar bem sua imagem para atrair o eleitor, de sua folclórica fluência em inglês às frases ditas à beira de campo que se tornaram bordões.
“Sou a cara do carioca, do povo. Ganhei troféus em todos os clubes do Rio, passei também pelo América e pelo Olaria, clubes que as pessoas se esquecem”, diz o treinador, ao sinalizar sua possível troca da chuteira pela gravata.
E por que votar no ‘Papai Joel’? “O vascaíno, por exemplo, vai lembrar da decisão da Copa Mercosul em 2000, quando tirei o Nasa e coloquei o Viola…”, brinca ele, em referência à conquista do Vasco na qual ele era o técnico.