Reutilizar livros como adubo de plantas. O projeto ‘Adubo de papel’, ideia de três alunos do Colégio Estadual Governador Luiz Viana Filho, da cidade de Guanambi, localizada no sudoeste baiano, surgiu da constatação de que antigos livros escolares não tinham um destino adequado em decorrência da falta de coleta seletiva na cidade. A iniciativa, que também se mostrou uma alternativa para a irrigação de plantas no município, foi um dos destaques do Desafio Criativos da Escola, do Instituto Alana.
Os jovens perceberam que a fibra de celulose retirada da madeira e encontrada em diferentes tipos de papel contribui com o crescimento de múltiplos tipos de plantas. A partir disso, criaram um eficiente adubo natural e também uma alternativa para o descarte desses materiais. Outra descoberta do grupo foi que a terra se mantinha úmida por muito mais tempo quando adubada com o papel, fato que ajuda na questão da irrigação, já que Guanambi enfrenta desafios com relação ao fornecimento de água para a manutenção de sua agropecuária.
O projeto foi apresentado na Feira de Ciências e Matemática da Bahia (Feciba) em 2015 e revelou um intenso comprometimento dos alunos com a realidade em que estão inseridos. O Desafio Criativos da Escola estimula o protagonismo de estudantes por todo o Brasil para que, junto de seus professores, elaborem projetos criativos voltados à resolução de possíveis problemas enfrentados pelas comunidades onde vivem.
As inscrições para a segunda edição do Desafio Criativos da Escola já estão abertas. Os interessados podem enviar não apenas projetos já finalizados como também aqueles que ainda estiverem em andamento até o dia 15 de outubro de 2016 pelo site do Criativos da Escola (http://www.criativosdaescola.com.br). Esta segunda edição do prêmio contemplará 10 iniciativas e tem como parceiro o programa Parceria Votorantim pela Educação, desenvolvido pelo Instituto Votorantim.
Sobre o Instituto Alana
O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que aposta em projetos que buscam a garantia de condições para a vivência plena da infância. Criado em 1994, o Instituto conta hoje com projetos próprios e com parceiros e é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.
que maravilha essa descoberta para o nosso planeta, e para a nossa regiao. parabens