Mapeamento e diagnóstico de nascentes de Caetité são temas de encontro na UNEB.

13817222_10205926529152736_1718726211_nOs problemas da escassez de água e da destruição de nascentes foram temas de um encontro realizado na manhã deste sábado (16) no auditório da Universidade do Estado da Bahia (Campus VI – Caetité), pela equipe do projeto “Ver Pelos Olhos D’Água”, da Prefeitura de Caetité, coordenado pela Secretaria de Meio Ambiente. A iniciativa visa realizar diagnósticos da situação das nascentes da região e, a partir daí, iniciar um trabalho de recuperação dos mananciais. A equipe do projeto realizou o levantamento de mais de 90 nascentes no município. O evento reuniu mais de 400 pessoas, entre estudantes dos cursos de Biologia e Geografia da UNEB, pesquisa
dores na área, autoridades políticas, representantes das comunidades rurais e empresários que têm interesse no assunto e atuam de forma sustentável no mercado industrial. Na programação do evento, a professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Thely Alves Maciel, que colabora com o projeto e é também mestre em Ecologia e Biomonitoramento pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), proferiu uma palestra sobre a importância da preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP).

De acordo com o secretário de Meio Ambiente, João Portella, o projeto é uma iniciativa positiva para o município chama a atenção para uma questão importante no mundo moderno. “Vivemos um grande problema em todo o mundo atualmente, que é a falta de água. Se não tomarmos uma atitude urgente corremos grande riscos, e esse projeto é uma grande arma contra essa situação em nosso município”, ressalta. O prefeito Zé Barreira participou do evento e reafirmou o seu compromisso com a continuidade dos investimentos para amenizar o problema de água em Caetité. “Estamos solucionando o problema de água em Caetité, principalmente na zona rural, que é a área mais afetada e que precisa da atenção da administração pública. Os grandes culpados pela morte dessas nascentes, por incrível que pareça, é da própria humanidade. Mas podemos mudar essa realidade. A água é fundamental para a sobrevivência das pessoas, principalmente na zona rural, onde a gente já conseguiu mudar bastante a realidade com a instalação de cisternas em praticamente todas as casas”, disse. Avanços – O projeto já visitou 101 comunidades e identificou 91 pontos de nascentes. Desse total, apenas 85 apresentaram fluxo hídrico. De acordo com a coordenadora do projeto, Paula Idma, com as informações coletadas pela equipe são elaboradas relatórios e pareceres técnicos que serão subsídios para a elaboração de um mapa das nascentes localizadas no município e um livreto que serão disponibilizados para toda a comunidade.

Texto: Paula Idma

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