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Institutos de meteorologia apontam bom volume de chuva para Guanambi nos próximos dias

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Tiago Marques | Redação 96FM

prec_20160925002016100200A primavera promete trazer chuvas logo no seu início para a região de Guanambi. Depois de uma temporada irregular e mais de sete meses sem registro de chuvas expressivas, a última semana de Setembro tem previsão de até 30 mm de precipitação segundo os principais institutos de meteorologia do País.

Uma Zona de Convergência do Atlântico Sul está sendo formada e deve trazer a umidade da Amazônia para as regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, além de regiões das bacias do Tocantins e do Médio São Francisco. As condições atmosféricas são ideais para que a chuva chegue até a região, não exitem bloqueios atuando e a circulação dos ventos é favorável. Na Bahia a região oeste deve receber os maiores volumes de chuva, talvez o suficiente para o início da plantação da safra 2016/2017 no polo granífero.

A expectativa dos produtores é de colheita de boas safras de milho, soja e algodão no início do próximo ano.

Zona de Convergência do Atlântico Sul - SIGMA/CPETEC/INPE
Zona de Convergência do Atlântico Sul sendo formada- 0h de domingo (25)  – SIGMA/CPETEC/INPE

 

Acumulado de chuvas neste sábado (24) SIGMA/CPETEC/INPE
Acumulado de chuvas nas 24 horas deste sábado (24) SIGMA/CPETEC/INPE

Este ano não exite interferência de fenômenos como o El ninõ no clima, o aquecimento dos oceanos na linha do equador mudou drasticamente o regime de chuvas em boa parte do Brasil. Em Guanambi o final de 2015 foi seco, com precipitação abaixo da média, já em janeiro choveu mais de 500 mm em algumas localidades, mas os meses seguintes foram de poucas chuvas e o acumulado não passou de 600 mm, abaixo da médio histórica. Nos próximos meses as chuvas devem ocorrem dentro da normalidade histórica, é o que prevê a meteorologia.

Alerta em baixa

O monitoramento do tempo na região de Guanambi vem apresentando problemas nos últimos meses. A estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) localizada no aeroporto de Guanambi encontra-se inoperante há mais de um mês, ela já havia ficado sem funcionar por outros períodos este ano.

No ano passado o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desestras Naturais (CEMADEN) instalou vários pluviômetros em municípios da região, porém eles pararam de funcionar no final de janeiro e nunca mais foram reconectados as sistema de monitoramento.

Procurados, o INMET e o CEMADEN informaram que encontram dificuldades em dar manutenção nas estações, mas que buscam soluções para que os sistemas voltem a funcionar normalmente.

Barragens

A barragem do Poço do Magro transbordou pela primeira vez em janeiro, Ceraíma que não atinge seu volume máximo desde 1992 está com aproximadamente 50 milhões de metros cúbicos, cerca de 85% da sua capacidade que é de 58 milhões de m³ (em Janeiro a barragem atingiu o volume de 55,15 milhões de metros cúbicos). Existe uma possibilidade real de que as duas barragens atinjam 100% da capacidade nos próximos meses.

 

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