O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi excluído nesta quarta-feira (20) do grupo de WhatsApp formado pelos integrantes iniciais da bancada do PMDB na Câmara, logo após a notícia de sua prisão. Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo, parlamentares do PMDB relatam que o administrador do grupo, o deputado Hildo Rocha (PMDB-MA), decidiu excluir Cunha após saber que a Polícia Federal apreendeu o celular do ex-deputado. Com a exclusão, os investigadores não terão acesso às novas conversas da bancada, mas poderão ver as mensagens anteriores, do período em que Cunha ainda era membro do grupo. Correligionários do ex-parlamentar afirmam que a prisão de Cunha foi pouco comentado nas conversas do grupo. Os deputados do partido optaram por comentar o tema em conversas reservadas no aplicativo ou em ligações telefônicas. Segundo o deputado federal Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), não havia “nenhuma conversa comprometedora” no grupo. “Não tem perigo nenhum, não. A gente fala de eleição, [a PF] vai encontrar muita piada, brincadeira. Não tem negócio de mulher nua porque tem deputada”, afirmou, em entrevista ao Bahia Notícias. De acordo com Lúcio, dos 60 integrantes, apenas 4 ou 5 são de fato ativos no grupo. “Tem mensagem convocando para sessão plenária, para dar presença”, conta.
Bahia Notícias