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Chuvas causam transtorno e expõem fragilidade da infraestrutura do município

Tiago Marques | Redação 96FM

Choveu aproximadamente 40 mm na cidade na tarde desta quarta-feira, segundo os dados da estação meteorológica do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). O volume que caiu por volta das 17h, foi suficiente para causar prejuízos e transtornos na cidade, pois a maior parte da água caiu em poucos minutos.

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Nenhuma ocorrência envolvendo vítimas foi registrada, mas muito transtorno no trânsito e prejuízos econômicos. Duas arvores caíram na região central, na Av. Barão do Rio Branco, uma delas atingiu um veículo no cruzamento com a Av. Otávio Mangabeira, ela era uma das algarobas mais antigas do local e não resistiu ao encharcamento do solo e às rajadas de vento.

Também na Av. Barão do Rio Branco, na altura do bairro São Francisco, a água não encontrou passagem para a galeria do córrego São Joaquim e começou a invadir alguns comércios. O trânsito também ficou complicado no momento da chuva mais intensa. Este problema também evidência a falta do sistema de drenagem das águas pluviais urbanas em diversos pontos da cidade, canaletas, bueiros e manilhas para encaminhar a água para o canais de escoamento. A substituição do calçamento de pedras pela pavimentação asfáltica contribui com a impermeabilização do solo.

Energia, internet e telefonia ficam instáveis

Assim como ocorreu nas primeiras chuvas que começaram no fim de semana, a energia voltou a cair e algumas localidades ficaram por horas sem abastecimento. A queda de energia na maioria das vezes também leva à queda dos sinais de internet e telefone, além de causar outros transtornos. Procurada, a Coelba alegou que o longo período de calor e sol intenso resseca alguns cabos isolantes e com a chuva podem ocorrer as “fugas” e interromper o fornecimento. A rede elétrica também fica exposta os raios que estão sendo frequentes neste período, além de arvores que tocam a rede elétrica quando caem.




Estradas, ruas e rodovias também ficam danificadas pelas enxurradas, prejudicando o tráfego. A falta de abaulamento favorece a formação de poças e consequentemente de buracos.

A chuva é recebida sempre com muita alegria no semiárido, é um alento para os agricultores que ano após ano enfrentam as incertezas da lavoura, mas as mudança na geografia da cidade e o aumento das áreas de impermeabilização, causado pelas construções e pavimentações, mostram que vários locais não estão preparados para receberem grandes volumes de chuva.

 

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