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Vitória da Conquista

Apresentadora da TV Record diz que índios devem morrer de malária

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Redação 96FM

O samba enredo da Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense continua gerando polêmica entre setores do agronegócio. A apresentadora Fabélia Oliveira da TV Record de Goiás fez duras críticas aos autores da letra, chamando os compositores de “tradicionais malandros cariocas”.

A Imperatriz vai levar o tema “Xingu, o clamor que vem da floresta”, a letra faz referência à Usina de Belo Monte, quando cita que o “Belo Monstro” rouba a terra de seus filhos. “O belo monstro rouba as terras dos seus filhos, devora as matas e seca os rios, tanta riqueza que a cobiça destruiu, Sou o filho esquecido do mundo, minha cor é vermelha de dor, o meu canto é bravo e forte, mas é hino de paz e amor”, diz a música.

Indignada com a letra do samba enredo, Fabélia defendeu os produtores rurais em um editorial de quase seis minutos na abertura de seu programa. Ela fez duras críticas ao modo de vida dos índios, dizendo ser contra que tenham acesso à tecnologia. “Reservar a mata para comer de geladeira não é cultura indígena, não. Eu sinto muito. Se ele quer preservar a cultura ele não pode ter acesso à tecnologia que nós temos. Ele não pode comer de geladeira, tomar banho de chuveiro e tomar remédios químicos. Porque há um controle populacional natural. Ele vai ter que morrer de malária, de tétano, do parto. É… a natureza. Vai tratar da medicina do pajé, do cacique, que eles tinham antigamente. Aí justifica.”

Ela ainda diz que os verdadeiros heróis brasileiros são os produtores rurais e que graças ao trabalho deles, o país não vive um caos total, se referindo a participação do agronegócio no PIB nacional. O programa foi exibido no último domingo (08), mas tomou proporções nacionais após circular pela internet nesta quarta-feira (11).

 

 

 

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