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Flamengo de Guanambi cobra acordos de empresários

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Tiago Marques | Redação 96FM

A diretoria do Clube Esportivo Flamengo de Guanambi está cobrando valores acordados com a empresa Boca Marketing, Assessoria e Eventos Esportivos que não teria cumprindo com obrigações contratuais do clube. Em novembro de 2016, o Beija-Flor do Sertão anunciou o acordo com a empresa, que iria bancar os custos de jogadores no clube e fornecer apoio financeiro, no entanto rompeu o contrato sem acordo mútuo.

O lateral direito Dodô, o zagueiro Alex Barbosa, o meia atacante Charles de Andrade e o goleiro Felipe Paranhos chegaram a compor o elenco e a realizar pré-temporada, no entanto eles saíram do clube e foram para a equipe do Galícia antes da estreia. A justificativa dada pela empresa na época é de que os jogadores não estavam tendo oportunidades na equipe. O diretor de futebol nega, argumentando que os atletas teriam sim oportunidades no time.

O contrato firmado entre as duas partes previa que o Flamengo de Guanambi fornecesse alimentação e alojamento, zelasse pela imagem dos jogadores e concedesse ao parceiro o percentual de 50% em caso de venda dos direitos federativos dos atletas. A Boca Marketing por sua vez teria a obrigação de ceder até seis atletas ao clube, custeando seus salários, despesas de viagens e despesas federativas. O contrato também previa o pagamento de quatro parcelas de R$20 mil cada.

Segundo Armando Filho, a empresa não cumpriu nenhuma das obrigações com a equipe, o que ao seu ver mostra que não há seriedade em suas atividades. “Fechamos esse contrato de parceria, onde a empresa teria que cumprir com uma série de obrigações e de repente eles rompem o contrato sem nenhuma justificativa plausível. Bancamos despesas inscrição, viagem, alimentação e alojamento dos jogadores e não recebemos nada.”, disse o diretor.

A empresa Boca Marketing, Assessoria e Eventos Esportivos é sedia em Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Sua natureza jurídica é de Produção e Promoção de Eventos Esportivos e está em nome do empresário individual Eduardo Cappelari da Silva. Procurados, representantes da empresa visualizaram mas não responderam as mensagens da redação. Segunda a direção do Beija-Flor do Sertão, a empresa teria ligação com empresários chineses

 

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