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Medicamentos ficam mais caros; reajuste chega a quase 5%

Redação 96FM

Segundo matéria do portal A TARDE, a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) anunciou nesta sexta-feira, 31, um reajuste de até 4,76% no preço dos remédios. Com o anúncio, os distribuidores e varejistas de todo o país devem repassar os novos preços ao consumidor já a partir deste final de semana.

A Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma) destaca que, apesar do aumento de quase 5%, a média dos reajustes está abaixo da inflação. O problema foi a crise do setor, em consequência da recessão econômica, e o aumento de preços dos insumos, dos transportes e de itens que são importados e acompanham a variação do dólar. Ainda assim, entre 2005 e 2016, o crescimento percentual do valor dos remédios foi até 77%, abaixo da variação de 103% do IPCA no mesmo período.

O presidente da Interfarma, Antônio Brito, explica que reajustes serão feitos em três áreas: remédios produzidos em um mercado concentrado e produtos com média e alta concorrência. Desta forma, o aumento de preços variará entre 1,63% e 5%, tendo a média de 3,4%, diferente de outros anos, que tiveram um valor fixo.   “O reajuste não é totalmente aplicado, na prática, porque a concorrência de mercado resulta em descontos expressivos nas vendas em farmácias. E existem descontos obrigatórios para o governo, além de abatimentos negociados”, diz o presidente em nota oficial.

Em uma pesquisa realizada pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Continuada (Ifepec), foi constatado que a maioria dos consumidores (97%) prioriza o preço na hora da compra de medicamentos. Os resultados ainda indicam que 45% trocam os produtos de marcas caras por genéricos de menor preço.

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