O ministro da Casa Civil,Eliseu Padilha, disse em entrevista à Folha de S. Paulo nesta segunda-feira(31) que o governo só deve conseguir manter reformas até março 2018.
Segundo ele, esse limite se deve à proximidade das eleições no mesmo ano. “O que temos que ter no horizonte é que devemos votar o que se trata de reforma, no máximo, no máximo, até 31 de março do ano que vem. Abril do ano que vem em diante, nós não vamos mais conseguir aprovar matérias que exijam quórum qualificado porque a campanha estará na rua”, comentou Padilha.
O Congresso Nacional já aprovou a reforma trabalhista este mês, enquanto a previdenciária já está pronta para ir ao plenário da Câmara. O governo federal deve encaminhar também uma proposta de reforma tributária.
No entanto, Padilha reconhece que o texto pode frustrar as expectativas. “Não se pode pensar que nós vamos fazer uma reforma tributária com a amplitude que alguns sonham. Nós poderemos fazer uma simplificação tributária. Ainda é possível fazer”.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, a reforma foi aprovada em uma comissão especial, porém ainda não foi a plenário porque, como se trata de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), são fundamentais 308 votos dos 503 deputados,ou seja, 62% porcento. Número que o governo não conseguiu atingir nem mesmo antes da crise política causada pela delação da JBS.
Portanto, segundo o ministro da Casa Civil, o objetivo da Planalto é conseguir aprová-la na Câmara e no Senado até o fim de outubro.
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