Mesmo com sinais de melhora da economia, incluindo a geração de vagas formais de trabalho, o desemprego e a queda na renda ainda são apontados como os principais fatores da inadimplência no país, segundo a pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada hoje (22).
O levantamento mostrou que entre as pessoas com contas em atraso em até 90 dias, 26% ainda culpam a perda do emprego pelo calote e outros 14% apontaram a queda na renda como causa. A pesquisa foi feita em todos os estados do país e entrevistou 600 pessoas.
Atualmente, segundo o SPC Brasil, existe uma legião de 59,4 milhões de brasileiros com o CPF negativado na praça – o que significa que o nome já foi parar nas listas de inadimplentes, após 90 dias de atraso.
Em janeiro deste ano, o total de negativados chegava a 58,3 milhões de pessoas. Há uma elevação de 1 milhão de negativados, mas o número continua dentro da margem de erro da pesquisa, segundo explicou o SPC. A dívida média em atraso do brasileiro é de R$ 2.980,00 um valor considerado alto.
A pesquisa mostrou ainda que outros motivos que levaram os brasileiros à situação de inadimplência foram à falta de controle financeiro (11%) e o empréstimo de nome a terceiros (5%).
*Informações na integra em O Globo
Esta postagem foi publicada em 22 de agosto de 2017 17:05
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