Queimadas já consumiram mais de mil hectares de Caatinga em Guanambi e Palmas de Monte Alto só esse mês

Imagem Ilustrativa

Tiago Marques | Agência Sertão

O tempo seco, as altas temperaturas e o vento tem favorecido o avanço das queimadas sobre a Caatinga na região de Guanambi. Nesta segunda-feira (23), foi registrada o menor percentual de umidade relativa do ar, a estação do Instituto Nacional de Meteorologia, localizada no aeroporto de Guanambi, registrou apenas 10% de umidade no meio da tarde.

Segundo dados do Instituo Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em outubro pelo menos 1000 hectares de vegetação foram consumidos pelo fogo em Guanambi em em Palmas de Monte Alto. Nas intermediações da Serra Geral, pelo menos 300 hectares de vegetação foram queimados nas últimas semana apenas na região da Fazenda Tabua dos Alves, onde os focos duraram sete dias. A área faz parte de um importante corredor ecológico que integra a fauna da serra. O fogo não foi totalmente controlado e outros focos estão sendo registrados pelos satélites do INPE. Em Palmas de Monte Alto, próximo ao Parque Estadual da Serra dos Montes Altos, pelo menos 600 hectares foram incendiados segundos os dados do INPE.

As queimadas para o roçado podem ter sido a causa dos incêndios nas áreas de Caatinga. Nesta época do ano é comum o uso do fogo para “limpar o roçado”, no entanto a prática é perigosa e causa sérios problemas para o meio ambiente, como a morte de animais e o desaparecimento de plantas nativas.

Os institutos de meteorologia apontam início do período chuvoso nos últimos dias do mês de outubro.

Queima nesta área da Serra Geral ainda não foi controlada – INPE
A maior queimada registra em outubro aconteceu próxima ao Parque Estadual dos Montes Altos – INPE
Em sete dias, cerca de 300 hectares foram consumidos pelo fogo – INPE

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