Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), estima-se que com o pagamento do 13º salário, cerca de 83,3 milhões de brasileiros podem injetar, até dezembro, R$200 bilhões na economia do país.
Os cálculos da Dieese avaliam os dados do Ministério do Trabalho referentes a Relação Anual de Informação Social (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Conforme o Dieese, o número de pessoas que receberá o 13º salário em 2017 é superior em 0,4% ao de 2016, e o valor que deverá ser pago também é superior ao ano passado em 4,7%. A quantidade de empregados do setor formal caiu 3,9%, enquanto a de aposentados e pensionistas do INSS teve alta de 0,9%.
Do montante a ser pago como 13º aos funcionários formalizado totalizam 66,2% ou uma estimativa de R$ 132,7 bilhões. Outros 33,8% dos R$ 200,5 bilhões, ou seja, perto de R$ 67,7 bilhões, serão pagos aos aposentados e pensionistas.
Bahia
Apenas na Bahia o 13º salário vai injetar R$ 6,7 bilhões na economia neste final de ano. A estimativa é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em termos nominais, o montante é 11,7% maior que o registrado com o rendimento extra no final do ano passado, porém, não é possível fazer uma comparação direta entre 2013 e 2014, pois o órgão contabilizou, pela primeira vez este ano, o contingente de pessoas que são beneficiadas por regimes próprios de previdência de municípios, estado e União.
Conforme explicou a supervisora técnica do órgão na Bahia, Ana Georgina da Silva Dias. ” 64% desta renda extra será apropriada por trabalhadores formais da iniciativa privada e da administração pública; 35% por aposentados e pensionistas do INSS ou de regime previdenciário próprio; e 1% por trabalhadores domésticos”diz Ana o Correio.