O presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, fraudou uma licitação de publicidade do Sesi (Serviço Social da Indústria) e Senai(Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) em 2015 para pagar pela campanha “Chega de pagar o pato”, colocada em prática durante o processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff.
Segundo o jornalista Guga Noblat, do jornal O Globo, a acusação foi feita em delação premiada do marqueteiro Renato Pereira. Ele é dono da agência Prole, responsável por realizar a campanha publicitária da Fiesp, que, entre outras ações, colocou 5 mil patos infláveis em frente ao Congresso Nacional.
Skaf é filiado ao PMDB e foi candidato ao governo do estado de São Paulo em 2014. Na delação, Pereira também delatou outros integrantes da legenda, como Marta Suplicy, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.