O município de Pirapora, Minas Gerais, abriga aquele que será a maior usina fotovoltaica da América Latina, que pretende recuperar o atraso do Brasil na indústria solar. A implementação desse projeto, operado pela francesa EDF Energies Nouvelles (EDF EN), teve início em setembro, e a segunda de três fases começou a produzir eletricidade na semana passada.
Em entrevista para o site O Tempo, o diretor geral da EDF EN fala das vantagens e motivos que levaram a construção da usina fotovoltaica.“É um projeto emblemático, de um tamanho excepcional, em um local que tem a vantagem de ser plano, com pouca vegetação e muito sol, perto de uma linha de alta tensão”, explica Paulo Abranches, diretor geral da EDF EN no Brasil.
A usina contém um terreno do tamanho de 1.500 campos de futebol, mais de um milhão de painéis solares se perdem no horizonte, quando todo o conjunto estiver operativo, ao final do primeiro semestre de 2018, o complexo terá uma capacidade de 400 MW, que poderia fornecer energia para 420 mil casas durante um ano.
A maior usina em operação no Brasil foi inaugurada recentemente em Bom Jesus da Lapa, no Vale São-franciscano da Bahia.