Materiais para obra de irrigação começam a chegar a Ceraíma

Tubulações para obra começaram a chegar em novembro do ano passado - Foto: Reprodução

Tiago Marques | Agência Sertão

Desde a última sexta-feira (17), começou a chegar parte das tubulações que serão usadas na obra de revitalização do Perímetro Irrigado de Ceraíma. Cerca de R$ 6 milhões foram investidos pela Codevasf na compra do material.

Cerca de R$17 milhões estão assegurados para a obra, deste valor, R$ 4,8 milhões são tubulações que já estão em Ceraíma desde de 2015, o material estava na região do projeto do Estreito, município de Urandi, no entanto foi realocado para ser usado na obra de Ceraíma. Outros R$ 2,4 milhões foram disponibilizados pelo Ministério da Integração Nacional através de emenda parlamentar do deputado federal Arthur Maia. A prefeitura de Guanambi celebrou convênio com o Ministério, parte do recurso foi usado na elaboração do projeto, cerca de R$500 mil, o restante esta sendo usado para compra de tubulações, a licitação já foi realizada e o município aguarda a liberação do dinheiro para adquirir os materiais.

A Codevasf disponibilizou mais R$10 milhões de seu orçamento para a obra. Cerca de R$6 milhões foram usados para a compra dos materiais que começaram a chegar. Para reforma do escritório, oficina e dos galpões será usado cerca de R$ 400 mil, obras já licitadas. O restante, R$ 3,6 milhões será usado para contratar a empresa responsável para obra das tubulações. O item não foi licitado no início do mês devido à falta de comprovação de capacidade técnica das empresas concorrentes, uma nova licitação será realizada no próximo dia 29.

Antes do colapso hídrico da década passada, os 112 colonos do projeto de irrigação de Ceraíma produziam frutas, legumes e cereais com a água da barragem. Desde 2015, o reservatório armazena cerca de 50 milhões de metros cúbicos de água, mas nem uma gota vem sendo usada para irrigar as plantações. Devido ao longo tempo de seca, o sistema de irrigação se degradou. Ao contrário do sistema antigo que distribuía a água através de canais, o novo sistema será todo de tubulações fechadas, enterradas no chão, o que deverá proporcionar maior economia de água.

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