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Enchentes assolam municípios mineiros, há mortos e desaparecidos

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O Corpo de Bombeiros montou uma força-tarefa para localizar as seis pessoas que estão desaparecidas em Minas Gerais por causa dos fortes temporais que atingiram algumas cidades. Desde segunda-feira (4), dezenas de homens fazem buscas pelas vítimas e resgatam outras pessoas que ficaram ilhadas.

As enchentes no Estado já provocaram, até a manhã desta terça-feira (5), cinco mortes. Segundo levantamento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), sete cidades decretaram situação de emergência desde o início do período chuvoso, que começou em outubro e vai se estender até março de 2018. O número, porém, ainda não inclui os municípios afetados pelas enchentes do fim de semana.

Desaparecidos

Em Urucânia, na Zona da Mata, os bombeiros buscam duas crianças e duas mulheres que teriam desaparecido na tarde de segunda-feira (4) durante a chuva. No distrito de Vista Alegre, município de Rio Casca, na mesma região, há relatos de um homem de 60 anos que está sumido. Conforme testemunhas informaram aos militares, a vítima estava ajudando no resgate de moradores na segunda quando teria sido arrastado pela correnteza.

Em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, um homem está desaparecido desde a noite de domingo após cair em uma enxurrada e ser arrastado em uma galeria, próximo a Lagoa do Morro Alto. As buscam estão concentradas no bairro Angicos.

Ilhados

Durante os trabalhados realizados na madrugada desta terça, equipes dos bombeiros resgataram 15 pessoas que estavam ilhadas no distrito de Águas Férreas, em São Pedro dos Ferros. As vítimas eram idosas ou tinham dificuldades de locomoção. Para chegar até elas, os militares tiveram que atravessar a nado algumas áreas.

O distrito ficou completamente tomado pela água, que invadiu quase todas as moradias. Além de Rio Casca, diversas cidades vizinhas também foram severamente afetadas pela correnteza. Em Santa Cruz do Escalvado, o ribeirão que corta o município transbordou, casas e comércios ficaram debaixo d’água. A água também invadiu a prefeitura e a policlínica da cidade.

Em menos de 12 horas choveu 250 mm na região, mais do que a média esperada para todo mês de dezembro

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Acesso bloqueado

O acesso a Muriaé, na Zona da Mata, continua impedido por causa da queda de barreira e pedras na tarde de segunda-feira. O deslizamento aconteceu na altura do km 714 da BR-116. No trecho, a rodovia está totalmente bloqueada e não tem previsão para liberação das pistas. Segundo a PRF, de Leopoldina para Muriaé, o desvio para carros pequenos e vans sentido Cataguases, Miraí e Muriaé, exceto veículos de carga. Entre São Pedro dos Ferros e Rio Casca, um buraco de cerca de 30 metros de comprimento se abriu na MG-329, interrompendo o trânsito no trecho.

Capital mineira

A Defesa Civil de Belo Horizonte está em estado de alerta por causa das chuvas fortes dos últimos dias e que devem continuar até o fim desta semana. O subsecretário municipal de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas Alves, informou que nos quatro primeiros dias de dezembro, a capital recebeu 319 ocorrências relativas a alagamentos, deslizamentos de encostras, erosão, queda de muro de arrimo e queda de árvores.

Na região oeste da capital mineira, choveu 292 milímetros (mm) em quatro dias, 91% do que estava previsto para o mês inteiro. Na região noroeste da cidade, já choveu 80% do previsto para o mês. A média climatológica prevista para dezembro em Belo Horizonte é de 319,4 mm. “A previsão é que chova 80 mm até amanhã. E a previsão de chuva até sexta feira é de mais 100 mm. A cidade está em alerta”, disse Alves.

 

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