O Fórum Alternativo Mundial da Água (Fama), que ocorre em Brasília, teve hoje (19) debates, oficinas e relatos de experiências de diversos representantes de aproximadamente 170 países. Lideranças indígenas, de movimentos sociais e culturais participaram de sessões plenárias para a elaboração do Projeto dos Povos para a Água e documentos que serão apresentados ao final do fórum, no dia 22.
O Fama já foi realizado na Coreia do Sul e na França, sempre como um evento de contraposição ao Fórum Mundial da Água.
O representante do Comitê do Distrito Federal, Thiago Ávila, considera que o “Fórum Mundial da Água não traz debates sociais que incluam as pessoas de todo o mundo e sim, apenas uma minoria. Acreditamos que a guerra da água está se intensificando. Esse fórum (Fama), é uma questão de sobrevivência”.
O objetivo do Fama, segundo a organização, é ser um evento democrático, transparente, participativo, descentralizado e acessível e pretende discutir problemas relacionados à água e ao saneamento, como direito fundamental, além de buscar soluções que representem sustentabilidade e segurança hídrica para o homem.
Serão realizadas atividades, oficinas, e debates sobre o acesso à água, mudanças climáticas, impacto das crises hídricas e desastres ambientais, saúde e segurança alimentar.
O fórum alternativo é promovido por movimentos sociais, organizações não governamentais, entidades sindicais. Os organizadores esperam receber mais de 7 mil pessoas. Os debates temáticos estão sendo realizados no Parque da Cidade, área central de Brasília, e na Universidade de Brasília.
Agência Brasil