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Professores da rede municipal voltam a protestar em Guanambi

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Tiago Marques | Agência Sertão

Professores da rede municipal de ensino de Guanambi voltaram a protestar nesta quinta-feira (3). A pauta foi novamente o pedido de reajuste de 6,81%, os professores pedem o repasse baseados no aumento do Piso Nacional dos Professores.

No início da manhã, cerca de 200 professores(as), segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sispumur), fizeram um ato em frente ao gabinete do prefeito e em seguida se dirigiram para o Plenário da Câmara dos Vereadores, onde fizeram uma assembleia, repassando à categoria o relatório da reunião ocorrida na quarta-feira (2), com o prefeito Jairo Magalhães e com a secretária de Educação Maristela Cavalcante. Também foi formada uma comissão para verificar a aplicação dos recursos da área de Educação.

Em entrevista à Rádio Alvorada, para o radialista José Roberto, Jairo Magalhães afirmou que não há possibilidade de reajuste para os professores, pois os recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) são insuficientes para atender o pleito dos professores. Jairo disse ainda que pode tentar viabilizar um reajuste para os demais servidores da prefeitura. Ele afirmou que 70% dos professores ganham acima de R$ 6 mil, enquanto quase 70% dos servidores fora do magistério ganham abaixo de R$ 1.500,00.

A Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Guanambi afirmou que a gestão municipal respeita o direito dos professores se manifestarem. Segundo a Assessoria, o aumento de recursos do Fundeb no município em relação ao ano passado é relativo ao aumento do número de matrículas e que até o momento o Ministério da Educação não repassou o reajuste do piso para a Prefeitura de Guanambi. A assessoria informou também que 100% dos recursos do Fundeb são usados para pagamento dos professores, e que mesmo assim ainda há fica um saldo negativo de R$ 2.5 milhões por ano que precisam ser complementados com os recursos próprios do município, com o aumento esse deficit seria de algo em torno de R$ 7 milhões. Por fim, a assessoria informou que o prefeito colocou à disposição as contas do Fundeb para que todos tenham acesso e que informou ao sindicato sobre o impacto financeiro de um eventual aumento.

O Sispumur afirmou que o repasse para o reajuste da complementação do piso salarial está sendo feito, conforme o relatório da Confederação Nacional dos Municípios. Sobre a afirmação do prefeito sobre a remuneração dos professores, o sindicato afirmou que os salários mais altos são para os profissionais com muitos anos de casa e com titulações e quinquênios. A categoria não descarta a deflagração de uma greve caso as negociações não avancem.

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