49 crianças brasileiras estão presas em abrigos separadas dos pais nos EUA

Reprodução

Um número estimado de 49 Crianças brasileiras continuam aprisionadas nos EUA, separadas dos pais, algumas em gaiolas, na manhã desta quinta-feira (21).

Ontem, o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) apresentou à Secretaria Geral da Câmara dos Deputados um requerimento solicitando informações a Aloysio Nunes sobre quais providências estariam sendo tomadas pelo governo em relação às crianças brasileiras, mas não obteve respostas até o momento da reportagem. As únicas informações do governo brasileiro são as iniciativas do cônsul adjunto do Brasil, em Houston, Felipe Santarosa.

Ele informou à Agência Brasil que o trabalho dos diplomatas brasileiros neste momento é o de pesquisar onde estão essas instituições e fazer contato com os abrigos, um trabalho difícil por falta de informações precisas, informou. O cônsul Santarosa disse que a preocupação inicial é colocar as famílias em contato. “O trabalho será localizar as crianças, visitá-las e verificar as condições em que estão. Depois, o intuito é estabelecer contato com as famílias”.

Apenas na noite de ontem, o Itamaraty soltou uma nota sobre a grave crise de direitos humanos. “O governo brasileiro acompanha com muita preocupação o aumento de casos de menores brasileiros separados de seus pais ou responsáveis que se encontram sob custódia em abrigos nos Estados Unidos, o que configura uma prática cruel e em clara dissonância com instrumentos internacionais de proteção aos direitos da criança.”

O Itamaraty disse ainda na nota que espera a “efetiva revogação da prática de separação” de crianças e pais. A revogação da política de separação das famílias foi anunciada por Trump ontem, depois de uma onda de repúdio mundial, que não contou com o concurso do governo Temer.

O Ministério recomendou aos membros dos consulados a “realização de campanhas de esclarecimento, em coordenação com os conselhos de cidadãos brasileiros nos Estados Unidos, sobre os riscos da travessia pela fronteira, em especial com menores de idade”.

A nota ainda afirma que “o governo brasileiro mantém consultas regulares sobre temas consulares com o governo norte-americano”.

Via Bocão News.

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