A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (4) uma operação para prender empresários do setor de equipamentos de saúde. A investigação aponta fraudes em licitações da Secretaria de Saúde e no Instituto Nacional de Traumatologia (Into).
A estimativa inicial é um desvio de cerca de R$ 300 milhões ao governo do Rio de Janeiro. A investigação é um desdobramento da Operação Fatura Exposta, que prendeu o ex-secretário de Saúde em abril de 2017.
Um dos alvos da operação é o empresário Miguel Iskin, preso anteriormente na Fatura Exposta. Ele é apontado como um organizador do cartel de pregões internacionais na pasta e no Into.
Além do mandado de prisão contra Iskin, há outros 22 a serem cumpridos por determinação do juiz Marcelo Bretas.
A suspeita é que o grupo embutia nos preços de equipamentos médicos importados, adquiridos pelo Estado, impostos de até 40%. Os órgãos públicos não são obrigados a pagar. Dessa forma, o valor das taxas saíam dos cofres públicos para os fornecedores, e depois eram repassados aos integrantes da quadrilha.
Com informações do Bocão News.
Esta postagem foi publicada em 4 de julho de 2018 08:04
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