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Inflação para famílias de renda mais baixa aumenta em junho, segundo FGV

A alimentação e a habitação ficaram mais caras no mês de junho para as famílias de baixa renda. É o que indica o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1, o IPCC1, que mede a inflação para as famílias com renda de 1 a 2,5 salários mínimos. O índice foi divulgado nesta quinta-feira (05) pela Fundação Getúlio Vargas. A variação foi de 1,52%, taxa 0,92 ponto percentual acima da apurada em maio.

Seis das oito classes de despesas pesquisadas tiveram aumento nos preços. Alimentação, teve aumento mais significativo, passou 0,50% para 2,31%, e habitação, de 1,02 para 2,36%. Também tiveram alta Educação, Leitura e recreação, transportes, despesas diversas e comunicação. Os aumentos mais significativos foram registrados nas aves e ovos, além do leite, tarifa de eletricidade residencial, hotel, gasolina, alimentos para animais domésticos e mensalidade de internet.

Os únicos grupos de despesas que tiveram queda nos preços foram saúde e cuidados pessoais e vestuário, com destaque para artigos de higiene e cuidados pessoais e calçados infantis. Com o resultado de junho, o indicador acumula alta de 3,03 % no ano e 3,59% nos últimos 12 meses.

A FGV divulgou também o IPC-BR, que mede a variação de preços para as famílias com renda de até 33 salários mínimos. O índice registrou em junho variação de 1,19%, resultado 0,40 ponto percentual superior à das famílias com renda de até 2,5 salários mínimos. Com o resultado de junho, o IPC-BR fechou os últimos 12 meses com alta de 4,43%, uma variação 0,84 ponto percentual acima da inflação para as famílias de menor renda.

Raquel Júnia da Rádio Agência Nacional

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