Fiscais do ICMBio, o Instituto Brasileiro de Conservação da Biodiversidade, se preparam para utilizar drones na gestão e monitoramento de unidades de conservação, a partir de 2019. A equipe vai testar, pelos próximos meses, três modelos de veículo aéreo não tripulado.
Segundo o ICMBio, atualmente a suspeita de um acampamento de madeireiros ou garimpeiros, por exemplo, pode exigir até o fretamento de uma aeronave, o que gera altos custos e ainda alerta os criminosos.
Como o drone é silencioso e discreto é o equipamento ideal para operações desse tipo, principalmente, na Amazônia. Além disso, de acordo com o instituto, os drones podem pairar sobre incêndios florestais e enviar informações, em tempo real, que orientem as equipes no combate ao fogo. Eles também são úteis no cálculo do volume de madeira do desmatamento.
O ICMBio informou que a Reserva Biológica do Cachimbo e o Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, devem ser as primeiras a receber capacitação e testes em campo.
Maísa Penetra da Rádio Agência Nacional