Da Redação da Agência Sertão
A greve dos professores da rede municipal de Guanambi entra na sua segunda semana sem acordo e nem previsão de fim. Inciado na última segunda-feira (23), o movimento grevista pede o repasse do reajuste de 6,81% do piso nacional do magistério.
Cerca de 11 mil alunos estão sem aulas em 35 escolas do município. Durante toda semana, os professores realizaram manifestações e participaram de programas de emissoras de rádio. Uma reunião com o prefeito Jairo Magalhães (PSB) foi realizada na quarta-feira (25), no entanto não houve a apresentação de uma proposta para por fim à greve.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guanambi (Sispumur) alega que a prefeitura está gastando apenas 88.34% dos recursos do Fundeb com folha dos professores e o repasse de 6,81% caberia no orçamento. A Prefeitura de Guanambi afirma que o repasse do Fundeb é todo direcionado aos professores e necessita de acréscimo com dinheiro municipal. Além disso, a prefeitura informou que há um deficit, que foi de mais de R$ 2,5 milhões complementados pelo município em 2017. A prefeitura alega ainda que caso o reajuste seja realizado, o deficit saltaria para mais de R$ 7,5 milhões de reais, “valor que não tem como cobrir”, disse em nota.