A Universidade Estadual da Bahia (Uneb) terá sistema de cotas para transexuais, travestis, transgêneros, quilombolas, ciganos e portadores de deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades.
De acordo com as informações divulgadas pela instituição nesta segunda-feira (23), a decisão foi tomada pelo Conselho Universitário (Consu) e começa a valer a partir de 2019, em todos os processos de graduação e de pós-graduação da universidade.
Além dos 40% para negros e 5% de vagas adicionais (“sobrevagas”) para indígenas – política de cotas em vigência -, a universidade informou que, a partir do ano que vem, irá assegurar outras “sobrevagas” para os quilombolas, ciganos, transexuais, travestis e transgêneros e para pessoas com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades: cada grupo com direito a 5%.
Conforme a universidade, por se tratar de sobrevagas, as novas cotas não alteram o percentual de 60% do total de vagas que é destinado atualmente a candidatos não-cotistas.
Ainda segundo a Uneb, para concorrer às cotas, assim como nos demais grupos, os candidatos das novas cotas devem ter cursado todo o segundo ciclo do ensino fundamental e o ensino médio exclusivamente em escola pública, além de terem renda familiar mensal de até quatro salários mínimos.