Aula inaugural do semestre na UniFG abordou o tema saúde mental

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Geovane SantosAgência Sertão

O Centro Universitário UniFG realizou, nesta segunda-feira (6), às 19h, a Aula Inaugural do semestre 2018.2. O evento foi destinado a todos os semestres dos cursos de graduação e contou com a palestrante professora Ana Mara Dutra, psicóloga e docente da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). A aula inaugural também foi aberta à comunidade de Guanambi e região.

Antes da palestra, a vice-Reitora da UniFG, professora Dayana Prates apresentou algumas estruturas que a instituição disponibiliza para atenuar o desgaste mental e emocional dos alunos. Um dos serviços apresentados foi o Centro Pedagógico e psicopedagógico (CPP). A estrutura fica disponível no campus da instituição para atender os estudantes.

Após a fala da vice-Reitora, o aluno Lucas Ian, integrante do Diretório Acadêmico (DA) de enfermagem, foi convidado para falar como representante dos diretórios e explicar sua forma de atuação. Segundo ele, os DAs são compostos por alunos representantes de cada curso da UniFG e também funciona como meio para os estudantes pontuarem as dificuldades e requererem possíveis melhorias.

O tema da palestra foi “Vulnerabilidade e bem-estar emocional no ambiente universitário”. Segundo a vice-Reitora Dayana, o tema foi proposto a partir das sinalizações do CPP em relação a ansiedade que os alunos vem sofrendo no ambiente acadêmico. “O CPP vem realizando um ótimo trabalho junto aos alunos e Corpo Docente da instituição. Após o diagnóstico do CPP, nós elaboramos um plano de trabalho para tentar entender o cenário  atual e traçar estratégias para reduzir os problemas que diz respeito a vulnerabilidade dos estudantes no meio acadêmico”.

A palestrante Ana Mara explicou a importância da discussão do tema no ambiente acadêmico. “É muito importante discutir saúde mental em todos os âmbitos, principalmente na universidade. É um ambiente causador de stress por natureza, pela própria produção do conhecimento e isso exige um gasto de energia. Esse stress é normal, contudo, as vezes foge do controle da naturalidade. A discussão é importante para que as pessoas possam compreender o contexto da sociedade e os fatores que provocam o adoecimento, então a contribuição é fazer refletir”.

A psicóloga pontuou ainda que é possível promover saúde mental independente do stress normal da vida. “É possível transformar o sofrimento em sofrimento criativo, para não se tornar um sofrimento patológico. A diversão, o prazer e a felicidade a qualquer custo não é saúde mental”.

Geovane Santos/Agência Sertão

Esta postagem foi publicada em 8 de agosto de 2018 10:20

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