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Agentes comunitários de Guanambi aderem a mobilização contra veto do piso salarial

De acordo com os agentes, o reajuste não acontece desde 2014 ano que o Piso foi instituído

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Geovane Santos | Agência Sertão

Os agentes de saúde do município de Guanambi, realizam nesta terça-feira (4), uma mobilização em prol da Derrubada do veto presidencial da Medida Provisória – MP 827/18. A medida concederia aos agentes, em todo Brasil, um reajuste no piso salarial Nacional da categoria.

De acordo com os agentes, o reajuste não acontece desde 2014, ano em que o Piso foi instituído. A manifestação, até o momento da reportagem, ocorria de forma pacífica em frente a prefeitura da cidade.

Segundo a presidente da subsede do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate as Endemias – Sind-ACS/ACE, Arilene Rodrigues, a Câmara dos Deputados e o Senado aprovaram o reajuste salarial dos agentes para 2019.

Na proposta, os salários em janeiro de 2019 passariam de R$ 1.014 para R$ 1.250, em 2020 para R$ 1.400 e no próximo ano para R$ 1.500, contabilizando o montante do reajuste. Porém a medida foi vetada pelo Governo Federal.

“Nós somos o Sindicato da Serra Geral, ele é composto por 40 municípios. Essa mobilização é a nível nacional. Desde 2014 nós não temos o reajuste do nosso piso salarial que hoje está de R$ 1.014. Diante desta questão financeira de inflação, o nosso salário está defasado, está praticamente o valor do salário mínimo e não tivemos nenhum aumento. Essa verba vem do governo federal e é repassada para todos os agentes. Os municípios ficam apenas com os encargos patronais”, explica a presidente.

As mobilizações iniciaram nesta segunda-feira (3) e estão previstas para durarem até quarta-feira (5). Arilene diz que o município aderiu a mobilização seguindo a decisão nacional da categoria.

“Por fazermos parte de uma base territorial todas as convocações que são feitas a nível de estado ou a nível de federação, nós aderimos. Nós vamos ficar aqui, durante esses três dias fazendo turnão, para dizer que não aceitamos o veto”, disse.

Segundo a presidente do sindicato, em Guanambi são 150 agentes comunitários e 120 agentes de combate as endemias, e as verbas para saúde vem para o município a partir da necessidade apresentada pelos agentes. Arilene recorda o percentual de vacinação alcançado pelo município contra a Polio e o Sarampo que superou a média nacional. Ela correlaciona o êxito aos agentes comunitários e reforça que estão reivindicando “apenas o que é de direito”.

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