MP cobra número de mortes após venda de oxigênio adulterado para hospitais na Bahia

Além de informar o número de óbitos, a 5ª Promotoria também recomendou o encerramento do contrato com a empresa Assis & Rodrigues LTDA-ME, acusada das irregularidades

Reprodução

A 5ª Promotoria de Justiça de Teixeira de Freitas recomendou à prefeitura local que informe o número de pessoas mortas em unidades de saúde nos últimos 12 meses. O pedido, do promotor George Elias Gonçalves Pereira, ocorre após a prisão de um homem envolvido na venda para a prefeitura de cilindros de oxigênio adulterados.

Segundo o G1, Diogo Lemos Dias, filho de um empresário local, foi detido em operação do Ministério Público do Estado (MP-BA) no dia 28 de agosto. Ele foi solto um dia depois. O pai dele estava em viagem na época da ação e não foi localizado. Além de informar o número de óbitos, a 5ª Promotoria também recomendou o encerramento do contrato com a empresa Assis & Rodrigues LTDA-ME, acusada das irregularidades.

Conforme as investigações, no esquema, os cilindros de oxigênio industrial, que são pretos, eram pintados de verde, cor do material hospitalar, para enganar os clientes como se fossem medicinal. O material adulterado foi repassado para mais de dois hospitais na região, entre eles, o Hospital Municipal e a Unidade Municipal Materno Infantil, de Teixeira de Freitas.

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