Tiago Marques | Agência Sertão
A internet e as redes sociais se tornaram um grane campo político nas últimas eleições. Além do corpo a corpo nas ruas, candidatos usam ferramentas como o Facebook, Instagram e o Google para propagarem suas mensagens e pedirem votos. Em 2018, pela primeira vez, o Tribunal Superior Eleitoral permitiu o uso de impulsionamento pago nas redes sociais e os candidatos têm usado parte dos recursos de campanha para essa finalidade. A novidade foi introduzida pela minirreforma Eleitoral (Lei 13.488), aprovada no ano passado.
Alguns dos candidatos guanambienses, ou que possuem bases eleitoras na região, estão usando o impulsionamento pago para fazer suas mensagens chegarem até o eleitor através das redes sociais.
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Charles Fernandes (PSD), candidato a deputado federal, foi quem mais gastou até agora, foram R$ 10 mil com o impulsionamento, o valor corresponde a 2% dos gastos de campanha até o momento. Em segundo lugar aparece Luiz Augusto (PP), ele gastou até agora R$ 8 mil com impulsionamento no Facebook, o valor equivale a 5,6% de todos os recursos gastos até aqui nesta campanha de reeleição à Assembleia Legislativa da Bahia. Ivana Bastos (PSD), também candidata à reeleição, gastou R$ 1 mil com o Facebook, o equivalente a 0,19% dos recursos gastos até o momento.
No meio a tanta publicidade na internet, houve quem preferisse gastar com métodos mais tradicionais de propaganda. O ex-prefeito de Caculé e candidato à reeleição à Assembleia Legislativa gastou R$ 1.843,33 em serviços de correspondências dos Correios.