O candidato do PSL à Presidência da República neste segundo turno, Jair Bolsonaro, deverá ser liberado para todas as atividades de campanha pela equipe médica na próxima semana. No dia 18, ele será submetido a novos exames. Por enquanto, permanece com restrição para atividades físicas e só deve sair de casa por curtos períodos.
O cirurgião Luiz Macedo – que operou o candidato em São Paulo em 12 de setembro – e o cardiologista Leandro Echenique confirmaram a informação, depois de examiná-lo hoje na casa dele, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Ambos integram a equipe médica que cuidou de Bolsonaro no Hospital Albert Einstein.
Segundo os médicos, o candidato perdeu 15 quilos de massa muscular desde o ataque em 6 de setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Após o atentado, ele passou a fazer uma dieta reforçada em proteína para recuperar peso.
Recomendações
Os médicos recomendaram que Bolsonaro permaneça em casa, em repouso relativo, e não participe na sexta-feira (12) de debate com o adversário Fernando Haddad (PT), previsto na Rede Bandeirantes.
De acordo com os médicos, a cirurgia para a retirada da bolsa de colostomia está prevista para ser realizada a partir do dia 12 de dezembro. A recuperação para esse tipo de procedimento é de aproximadamente duas semanas.
Em relação aos novos exames, ainda não foi definido se Bolsonaro irá ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, ou se os médicos retornaram ao Rio para examiná-lo em casa.
Decisões
Bolsonaro já confirmou que, uma vez eleito, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) será o ministro da Casa Civil. Também confirmou suas principais plataformas de governo para a economia.
Nas redes sociais, o candidato disse que vai propor diminuição e simplificação de impostos, mas não detalhou como implementará as medidas. Prometeu isenção, na tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) para quem recebe até R$ 5 mil e redução para os trabalhadores que têm salário acima deste valor.
Segundo Bolsonaro, é fundamental desburocratizar a abertura de empresas no país, de tal maneira que sejam incentivados investimentos e gerados mais empregos.
Fonte: Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil